E eu que insistente duvido das minhas incertezas
Interrogando diuturnamente minhas certezas
E rogo e peço e clamo e acredito que logo
Rogo para que sem tardar desperte
Assuma descubra desassombre sobriedades
Desmoronando a toda falsa verdade
Transformada enfim em pó
Desmistificadas as mais sábias ignorâncias
Cale-se qualquer estudada arrogância
Ânsia somente ante o cálice do simples
Transbordante libertador extasiante transmutador
Ressurja a desejada assustadora realidade
Sempre tão presente na desrealização
Quantos amanhãs – ainda – no calendário
Já se foram e não vimos e não ouvimos
Tanto o que não queremos
E assim esperamos pelas manhãs
Tão estranhamente malsãs
Ampulhetas invertidas tempos diversos
Tempo. O mesmo
Da mesma indefinível vida
Entre o que não deve ser e o que é
Sendo aquilo que -inteligente sina- deve ser
Sentindo prossigo ao largo da pseudo-solução
Evocada generalizada ilusão difusora da desilusão
Qual o sentido fora dos padrões querida a solidão
Luzes artificiais também iluminam respostas
Mágicos encontros vidas idas e vindas
Silenciosamente a esperança prossegue
Dentro dessa esfera angustiosa solução
Despeço o tormento lamento
Tempo ao tempo...
Desconheço o quanto de tempo
Calmamente aguardo o momento
Dentro do nada simplesmente
Abraço a amplidão
Renata Rothstein
Este é o meu cantinho de poesias, pensamentos e reflexões. Sejam bem vindos e voltem sempre! Beijos.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Limiares
Limiares dos milhares risíveis sofríveis absurdos
Aviltante desonra resvalo mudo mundo afora
Agora os mundos fora resistem aqui dentro
Foram-se os nós, aqueles mesmos velhos sóis
Em nós sequências fragmentadas não declaradas
Mares artificiais em mim mudo inundo meu mundo
Perto do fim registro o que se apague quando
Vestígios de celebrações em mim civilizações
Ressurge um mundo anos luz do imundo mundo
Desiludido fascínio provinciano e repito quantos
Arquitetônicos espaços haverão nas estrelas que brilham
Fazendo do além céu um além mar invisível a fronteira
Renasça pois no fim aquilo que nunca houve e traga
A entrega sacro devassa do encanto desenfreado
Perceptíveis zombarias psicóticos entes alhures
Apocalipses vidas em elipse fugas em eclipse
Mundos profundos recobro o inconsciente inconsistente
Recorrente frenesi na ardência impotente
Submeto ao jugo mítico o inventar
Do caos levanto fortalezas faróis me guiam
Cerro os olhos levanto caminho mundo
Corro invencível coro de sempre
Vislumbro cumpro devaneios nunca
As certezas
Renata Rothstein
Aviltante desonra resvalo mudo mundo afora
Agora os mundos fora resistem aqui dentro
Foram-se os nós, aqueles mesmos velhos sóis
Em nós sequências fragmentadas não declaradas
Mares artificiais em mim mudo inundo meu mundo
Perto do fim registro o que se apague quando
Vestígios de celebrações em mim civilizações
Ressurge um mundo anos luz do imundo mundo
Desiludido fascínio provinciano e repito quantos
Arquitetônicos espaços haverão nas estrelas que brilham
Fazendo do além céu um além mar invisível a fronteira
Renasça pois no fim aquilo que nunca houve e traga
A entrega sacro devassa do encanto desenfreado
Perceptíveis zombarias psicóticos entes alhures
Apocalipses vidas em elipse fugas em eclipse
Mundos profundos recobro o inconsciente inconsistente
Recorrente frenesi na ardência impotente
Submeto ao jugo mítico o inventar
Do caos levanto fortalezas faróis me guiam
Cerro os olhos levanto caminho mundo
Corro invencível coro de sempre
Vislumbro cumpro devaneios nunca
As certezas
Renata Rothstein
domingo, 2 de outubro de 2011
Vendavais
Antevejo murais limiares estelares espetaculares
Vias lácteas labirínticas monumentais estátuas lunares
Lunáticas labaredas sedes da sede do ser sempre
Ando aprendo o esquecimento necessário e lento
Renúncias obrigações caminhadas olhares
Olhos vendados influxos esdrúxulos em mente
O fluxo dos vagalhões mentes sufocadas que se perdem
E mentem e a vida vadia vagueia vocifera
Fera na esfera ferida ânsia ferina fascina
Desmedidos poderes aparecem perecem nos seres
Porém imperam despotismo invertido
E é tudo pó
Vontades desinformadas lamentos solitários
E é só
Tornada sua a vontade alheia queira ou não ela se esgueira
Dentre os aliados alinham-se desalojados receios
Alelos destinos parelhos estranhamente paralelos
Na pele anelo justiça feiticeiros multifacetados
Forjam o amanhã mortíferos renascimentos
Lembranças fatos esquecimentos natimortos
Antídotos
Pressinto a gentil sutileza do não ser - sendo
Esquecendo de tudo apreendo me rendo
No violento vento dos vendavais me perco
Transformo e desejo e não vejo voltar nunca mais
Deixo o que ficou para trás
Lampejo de horizontes
Reticências
...
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