quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dúvida abundante

Dúvida abundante

Confusas confissões “abilolíticas”, abobadas aluadas lunáticas
Criaturas andantes, falantes, impressionadas com o espantoso reino do nada!
Barcos siderais que conduzem ao mar rosa chiclete em que, capitaneando, reina o cego no tiroteio,.
 É, ele também veio!
E o ruminante mór também não podia faltar
este, é claro,  para "aconselhar"
Já não se sabe direito, se o direito era errado,
se era direito ao menos ser pensante
Duvido, anti neurônios galopantes
Diferença atroz para um incerto enlouquecido cavaleiro andante
Traído e traçado, boquiaberto com a tragédia da acefalia purgante.
Quando já não há disparate, que de fato, contunda,
Ainda há a esquizóide esperança
Não sabe? posta-se uma bunda!!
É...já dizia o poeta: "a bunda, abunda"
Preocupo! Eu, que não mereço, vislumbro tal imagem
O preço preocupante galopante de se manter uma simples bunda
Recordo a frase: uma imagem vale por mil palavras!
Concluo o tormento- viagem: tornar-se-á, assim, 
a PALAVRA, multipalavra
Somente, sacanagem?

Renata Rothstein

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