domingo, 31 de julho de 2011

Pluralidades



Pluralidade intensa intencional
de multidões incorruptas febris
de devocionais anjos portentores
dos terríveis mistérios abissais
daquilo que sempre será ainda,
ainda não sendo encerrado,
Tempo...inexiste futuro, passado.
Sobrevoam paulatinamente sobrepujando
angélica mega infantaria
sutil solene silente sobriedade
o todo imenso mundo ardiloso leque
Possibilidade.
atravesso ignorando os gritos dos insatisfeitos
translúcido agreste celeste fértil
vale, de tudo aquilo que vale
Em mim, artifícios assombram
justo pelo que nada representam
irrompem afrouxando o fato
Insaciável gula pelo factóide
Os Anjos indóceis guerrilheiros
são a minha constante companhia
presenciam a precipitação,lenta agonia
dos bizarros anti-cupidos que,
esculpidos cuspidos desfaçatez do gozo
atormentam, exaurem, esgotam
indiferente aos apelos lodosos
apelo apenas apagar a ausência
Sigamos.
Não há outro jeito,a não ser
avançar pela porta, alcançar
transpostos os elos do selo
do zeloso ancião erro.
Basta, portanto, a guarda
Os Anjos Espadachins conduzem
A volta trinfal que apresenta
o portal do horizonte,chego
Aporto tal parto, assim
Chego e descubro por onde eu vim.
Enfim. O fim.

Um comentário:

  1. PLURALIDADES é portentoso!
    Na Arte Poética, portentosidade é fundar continentes verbais!

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