segunda-feira, 18 de julho de 2011

Eterna Aprendiz

 
Eterna aprendiz de universos infinitos, futuros presentes , esfuziantes,
sou apenas passageira de um circuito itinerante,
milenares minutos pingados em tinta azul
quando segundos tornam-se, alquimicamente,
orgulhosos, resplandescentes, infinitamente significativos e algo magistral, paradoxos pinçados no igual?
Diferentemente igual.
Indelével e milenar vida, teatro divinal e permaneço, soergo.
Eterna peregrina - e sou a protagonista, a antagonista, espectadora expectante, talvez coadjuvante e co-autora de tudo o que acontece(u) e acontece(rá).
Quando o tudo que é possível, sem aviso parte, ou regressa, permanece invisivelmente presente ou permanece presente na ausência...
A sofrida temida ausência, o não-ser, percebo o que cedo eu sabia:
que o tudo e o nada andam de mãos dadas - e o mesmo, sempre,
serão loucura, serão razão
Em ambos reside o mesmo dúbio ente
a potência e a fragilidade,
a pluma dourada, fulgurante sonhada
e o plúmbeo sótão podridão.
Vida. Vívida. Vivida. Simples. Viva.

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