quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Capciosos Abraçaralhos

Repleto de assombrosos calafrios segue só
E segue e permanece e apenas pela luta há libertação
Guerreiros siderais bradam cantos de guerra
Magos feiticeiras magias guardam as sentinelas

Da janela avista-se a vela o farol guia o retorno dela
Anela o impossível ter a coroa o cetro a panela a gamela
Abraçaralhos por analogia excruciantes dores de parto
Aspergindo no disparate da abraçarologia o louco que tudo via

Venenosas anti bênçãos disfarçadas na pudica podre putaria
Não temo sorrio lamento não há tempo o príncipe da tesouraria
Traz tropeçando nas barras da saia os odres repletos da patifaria
E destemperado sorria bastardo digo basta de tanta zombaria

A toada bélica ensaiada trará à tona a perdição
Mentiras minguadas enfadonhas enjoam peço permissão
Corruptelas atrelam-se a terra a terra do sempre não
Aonde crescem as mentiras, os abraçalhadores continuarão anões

Quando a simples dignidade apresenta-se tarde
Logram-se efeitos defeituosos caminhos capciosos
Anciã ânsia do justo certo correto ser o que há
Lamento no seio da terra coberto de terra um dia ele estará


Renata Rothstein



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