domingo, 28 de agosto de 2011

Madrugada



Linda madrugada egrégoras infindas
No intangível estacionam divinais
Difusas esfinges do nada ser
Validade indefinida justo permanecer
Isoladas cristalinas raras pétalas
Flores de diamante dádiva flor incriada
Manhã orvalhada sabido é incompreendida
Outrora pela noite enluarada tragada
Visões espaço paradisíacas demonstram
A raridade quando se observa além
O impossível o ilusório o inacreditável
Assistentes insistentes andam de mãos dadas
Falidas filosofias esgotam-se no fim
Desafiando a saudade ainda que inexista
Pétalas despertam ao serem despetaladas
Dentro do invisível já não me sei visível
Manhãs espaciais especiais naves
Deliciosa sensação ser um ser invisível
Navios voadores marujos descobridores
Tão próximos tão inatingíveis rumores
Prelúdios hialinos ingressam no momento exato
Insubmissa lição missão desafiante
Por no descaminho o desfecho
Intransigente sem certo e sem errado
Confio caminho inteligente destino
Inalterável


Renata Rothstein


Um comentário:

  1. A estrutura verbal evolutiva, deste poema, fornece a impressão de que está sempre a subir, espiralando o Cosmos.
    E uma impressionante e Genial criação, vertiginosa como toda Criação Maior!

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