sábado, 13 de agosto de 2011

Ouro da Tola



Oba.
Boa!
Quem disse que a estratégia do todo
Destoa?
Palhacinhos do não querer
Mascaram desmascarados
Amargam máscaras do solitário
Gozo do pensar que pensa o transbordante
Aflição repugnante
Bruxaria de iniciante
Insípida contadora de anomalias
Quem sabe, um dia
Saberá que ao olhar para trás
Já deixou de ser
Aquilo que nunca foi
Triste retrato da indigência mental
Estátua de sal
Cara de pau
Aturdida interrogo até onde a estrepolia
Estrapola.
Não desenrola.
Embola a esquizofrenia
Tirana pensando que “essa’ é boa
Não, não é
Gastando seu lixo tempo, à toa
A toada escolhe a rainha da tourada
Boa.
Espécie de sina a auto coroa.
Coroando no eclipse aquela piada
Oba.
Sabotaria o invento
Aproveito o divertimento.
Oba oba.
Essa é boa.
Compra a bijouteria achando
Que é ouro, a tola.
Atolada no oba oba
Esquecida que a vida é boa.
Boba.

Renata Rothstein





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