terça-feira, 2 de agosto de 2011

Capitães etílicos



Enleio divago serenamente furiosa
ao contemplar estarrecida entristecida
os divagantes gigantes capitães etílicos do céu
Desativando a guelra metaleira
gritada da nau espacial anoréxica
histérico transporte bajulador
baluartes de anti-terror
Irresistivelmente atraída para o abismo
a mando de quem, a cultura do horror?
Inconformo, não sou absurdo robótico
movido dirigido por controle remoto
as naus espaciais trazem o nada -e trazem mais
transportam o infinito desejo de ser capaz
de deixar infinitamente o todo
do tolo tudo - para trás
Desfaçatez inconsistente inconsciente descrente
jogando a rede os pescadores pensadores
enregelam-se ante o contraste incontrolável
inconstante , que nunca houve
quando a insubordinação precipita-se
na lixeira do semi inconsciente
coletivamente recolhe-se o imprevisto
a previsível mesmice debate-se
singularmente, invólucros da saciedade
Fujo - o abismo sideral atordoa, invade,
toma de assalto, liberta o que aflige
dirige miraculosamente sem enxergar, a vida
que já não seria a mesma
nau espacial especial que espelha
influxos anti-sabotadores da guerra
hesitante obtenho o êxito inesperado
Incendeia a cidade mundo - em mim.

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