quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Portas de Fuga




Portas de fuga, portais existentes incriados palmilham a alma ilha
Reencontrada e perdida por entre trilhas ciladas faróis que erguidos
Renunciam ao posto herdado de algum antepassado cansado mistério enlutado
Lutar deixou de ser aliado no trato com os grilhões acéticos inquisidores

Sanguinários transformadores do vinho em vinagre iludem o oposto milagre
Inteirado do sádico insalubre ácido que resiste, persiste, repele o fremente
Mar exaurido das paixões, objetivo objeto das monções emoções dilaceradas
Arranham o céu as dúvidas ânsio-fóbicas debulhando o que é dividido no desigual

E eu queria somente antepor ao claustro monástico da minha alma desinibida
A pálida certeza indecentemente tão acertada que pelo todo torna-se refratária
O tudo não pode ser benquisto como posto tábua da salvação - sempre ilusória (?)
A tramóia dança à luz de velas enquanto vela o veleiro que conduz ao abismo

Destilado o sumo veneno da irracionalidade o louco vagueia sob as vistas
Grossas – do sumo sacerdote que investigativo intuitivamente decide
Desvenda pouco preocupando dando o irreversível dano palpite
Compreensível fio tenaz. O erro é imaginar pseudos feudos estruturas reais..


Renata Rothstein

Um comentário:

  1. O mergulho no Ser, no qual encontramos o Universo, marca o estágio do Visionário, da Mística em estado puramente Selvagem, do máximo Ser da espécie: Você

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