Eterna aprendiz de universos infinitos, futuros presentes, esfuziantes
Sou apenas curiosa passageira de um circuito itinerante instigante
Milenares singulares minutos transcritos em tinta azul
Quando surpreendente segundos tornam-se alquimicamente
Magistrais e resplandecentes horizontes sem fronteiras da mente
O extremo simples e diferente - o paradoxal
Paradoxos pinçados diuturnamente no igual?
Sim. Diferentemente semelhança tal
Soergo nego meu ego permaneço sozinha pelo teatro divinal da vida
Indeléveis sempre espetaculares milênios
Sigo a mesma menina mulher
Eterna peregrina protagonista antagonista espectadora expectante
Transmutando eternidades em instantes
Coadjuvante atuação triunfante fulgura almejo o antes
A co-autoria da odisséia diria que a mim cabia - sabia
Permanecer é conhecer o risco de conhecer a transitoriedade
Às vezes, contra a vontade, arde no peito a clandestinidade
Quando o tudo que é possível sem aviso parte, regressa, permanece
É que se mede a discrepância do inverso da intolerância
Dentro da noite em mim os conselhos que, aliás, não requisitei
Retratos da imposição, conversam com minha'lma a pluma dourada
Sonhada e o plúmbeo meu lugar sótão solidão
Aprendo de vez a lição acarinho meu bipolar coração
Experimento nas manhãs translúcidas a vida
Vida. Vívida. Viva. Vivida. Rediviva
Permanente, por toda a Vida
Espelhos deformados auto quebram-se de contrariedade
Luzes invisíveis retornam trazendo o novo na semente da criação.
Renata Rothstein
Lindo, envolvente, delicado, terno e lirico, Tudo de Bom este Poema Primoroso!
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